Há 72 anos, no dia 06 de Junho de 1944, os Aliados (EUA, França, Reino Unido, Brasil e URSS) invadiram a praia da Normândia, França, para dar início à operação de libertação do continente Europeu do domínio Nazista. Para ter êxito em tamanha missão, foi necessário a movimentação de um grande número de tropas e suprimentos, como ração (termo utilizado no exército para comida), armamentos e munições e equipamentos de vários tipos. Foi considerada a maior operação logística da história.
Em uma guerra, quem tem suprimentos à disposição leva vantagem em relação ao inimigo. Muitas missões de guerras são para sabotar e destruir os suprimentos do inimigo, deixando os despreparados e desmuniciados. Essa visão vem da antiguidade, do tempo das batalhas de Alexandre, o Grande cujas conquistas incluem um império que ia dos Balcãs à Índia, Egito e Báctria (atual Afeganistão) e inclusive a enorme Pérsia, conhecido hoje como Irã. As proezas de suas vitórias estão relacionadas ao fator surpresa, de atacar o inimigo que tivera os seus suprimentos sabotados.
Segundo BALLOU, Ronald H., uma definição dicionarizada do termo logística é:
“O ramo da ciência militar que lida com a obtenção, manutenção e transporte de material, pessoal e instalações”.
Como mencionado no parágrafo sobre a Normândia, pelo fato da invasão ter sido viabilizada por um excelente planejamento e o envolvimento de um grande número de pessoas responsáveis pela obtenção e movimentação dos suprimentos necessários, o Dia D (D-Day em inglês), 06 de Junho foi a data especial escolhida para o Dia da Logística.
Pode parecer estranho comemorar o dia da logística numa data em que começou o início de uma carnificina aonde os Aliados tiveram 37.000 mortos e 172.000 feridos ou desaparecidos, já o lado da Alemanha sofreu com baixas de 200.000 mortos e feridos e 200.000 capturados. Mas, não vamos ver pelo lado das batalhas, e sim, pela grande operação Logística de todo um exército.